sábado, 25 de julho de 2009

Turma do GESTAR II

Turminha comprometida com a Educação!!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pré-Projeto

PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR













A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DA LEITURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS


PROJETO
















ORLEANS
2009


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO.............................................................................................

SÍNTESE DO PROJETO …………………………….................................

CONTEXTUALIZAÇÀO DA INSTITUIÇÃO/UNIDADE ENVOLVIDA……

JUSTIFICATIVA...................................................................................

OBJETIVOS............................................................................................

OBJETIVO GERAL................................................................................
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................
PÚBLICO-ALVO...................................................................................

PROCEDIMENTOS...............................................................................

ATIVIDADES PREVISTAS..................................................................

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA……………………………………………......
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................

REFERÊNCIAS.......................................................................................





APRESENTAÇÃO

Este projeto objetiva desenvolver estratégias de leitura que sejam motivadoras para desenvolver as habilidades de leitura nas escolas públicas da rede municipal e estadual do município de Orleans. Tal iniciativa se dá frente ao baixo desenvolvimento da leitura vivenciada no cotidiano escolar onde a mesma é uma das problemáticas no avanço de aprendizados e na construção de novos saberes. Ler, conforme Jolibert (1994, p. 15) “é atribuir diretamente um sentido a algo escrito”. Sendo assim, todo projeto que estimule a prática da leitura nas escolas se constitui, ao mesmo tempo, num desafio e numa perspectiva de formar cidadãos mais atuantes na sociedade, leitores e produtores de textos, consequentemente.
Como parte integrante de um projeto maior, o Gestar II, programa de Capacitação em Serviço do Ministério da Educação e Cultura em parceria com a Secretaria Estadual de Santa Catarina, este trabalho tem como tema central: “A importância da Motivação para a Prática da Leitura nas Escolas. Públicas”.
Pretendemos que tal trabalho amplie a capacidade crítico-reflexiva nos alunos das séries finais do Ensino Fundamental, melhorando tanto a capacidade de comunicação oral quanto a escrita.
Outro fator de fundamental importância para o desenvolvimento da leitura é a motivação. Segundo Solé (1998, p. 91)
As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho de biblioteca e ou recorre a ela. Ou aquelas outras em que, com um objetivo claro - resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto – abordam um texto e pode manejá-lo à vontade, sem a pressão de uma audiência.
Dessa forma, projetos que envolvam a leitura em contextos escolares sempre são inovadores, pois novos caminhos metodológicos são apontados e que contribuem para a pesquisa neste campo interdisciplinar que é a leitura.


1 SÍNTESE DO PROJETO

Título: A Importância da Motivação para a Prática de Leitura nas Escolas Públicas.

Instituição Responsável: E.E.B. Martha Cláudio Machado.



Instituição envolvida: E.E.B. Martha Cláudio Machado.


Objetivo Geral: Desenvolver estratégias de leitura que motivem o desenvolvimento de trabalhos com os variados gêneros textuais.


Local de execução: EEB Martha Cláudio Machado

Coordenação:

Professor: Suzana Machado de Souza Carrer

Participantes: Alunos regularmente matriculados nas sétimas séries da referida escola.



Resumo do Projeto: A leitura é extremamente necessária no desenvolvimento intelectual, conduzindo a uma reflexão contínua da realidade, o amadurecimento e a descoberta de nossos valores. Com isso, produziu-se um trabalho alternativo que permita a constituição de sujeitos leitores, produtores nos espaços pedagógicos e fazendo a interação entre prática/ teoria na relação professor/aluno e o objeto do conhecimento, criando espaço de interlocução em que se reflita sobre o processo de aquisição e o desenvolvimento da linguagem.


2 CONTEXTUALIZAÇÀO DA INTITUIÇÃO ENVOLVIDA
Em junho de 1933, Martha Cláudio Machado abriu escola particular em Brusque do Sul, deste município, pois a Escola Estadual existente na localidade havia sido transferida para Rio Cachorrinhos do mesmo município.
Pela resolução nº35 de 06 de setembro de 1934 foi criada a Escola Municipal Luiz Pizzolatti nomeando dona Martha Cláudio Machado para exercer o cargo de professora na referida Escola.
Em 1936 o segundo Tenente Rui Stockler de Souza, prefeito provisório concedeu exoneração da professora municipal, por motivo de a escola ter sido convertida novamente para o estado pela resolução nº1025 em 06 de março de 1936, tendo preenchido a vaga a mesma professora Martha Cláudio Machado.
A escola ocupou uma casa velha pertencente ao Estado que servia de Posto Fiscal onde faziam cobrança de imposto do gado que descia da serra do Imaruí, naquela época única estrada que comunicava o planalto ao litoral aqui na Sul.
Como o número de alunos ia aumentando, a tal casa ficou pequena e os pais reuniram-se e resolveram construir um novo prédio escolar com seus próprios recursos e trabalhos.
Como a cooperação foi ótima resolveram também construir ao lado do prédio a moradia para o professor e o terreno foi doado pelo Sr. Benjamim Brugnara.
O prédio foi inaugurado com uma bonita festa no dia 07 de setembro de 1949.
Mais tarde a escola possuindo grande número de alunos foi desdobrada, passando a funcionar em dois turnos manhã e tarde. Vários professores foram auxiliares da professora Martha, tais como: Delícia dos Santos, Elza Galvani, Alcione Rocha e Maria do Carmo Machado.
A professora atual esteve como Regente até 08 de setembro de 1958, data de sua aposentadoria.
Assumiu exercício na escola a professora Eulália Mazon Machado e tendo como auxiliar o professor Deodoro Volpato e logo após Joacir Isidoro.
Em 1962 a pedido dos pais e de vários políticos a Escola Isolada converteu-se em Escola Reunida pelo Decreto SE 05/04/62 /1200. Foi construído então novo prédio escolar em 1964 com duas salas de aula, em terreno doado por Benoni Ferrareis. A Escola reunida passou a chamar-se Escolas Reunidas Paulo Frontim. e Posto Fical onde faziam ertencente ao Estado que servia de Posto Fical onde faziam cobrança de imposto do gado que
O ano de 1988 foi ano histórico para Brusque do Sul. No dia 23 de março de 1988 foi autorizado o funcionamento gradativo de 5ª a 8ª série.
A mudança de Escola Reunida para “Escola Básica” aconteceu pela Portaria 141/88.
O secretário Sylvio Sniecikovski usou a competência delegada pelo inciso I e II, artigo 5°, do Decreto n°21.402, de 17 de fevereiro de 1984, e tendo em vista o que consta no Parecer n°211/88, do Conselho Estadual de Educação resolveu autorizar o funcionamento de 5ª a 8ª série do 1° grau.
A Escola Reunida “Paulo Frontim” que muito serviu Brusque do Sul, agora é “Escola Básica Paulo Frontim” para servir ainda melhor.
Através do Decreto nº2690 de 09/03/98 a escola foi municipalizada, passando a ser um dos pólos de Nucleação do município recebendo a E.I. Chapadão de Brusque e a E.I.M. Morro da Palha. Em 2000 a Escola recebeu as escolas de Curral-Falso, Três Barras, Rio Minador, Voador e em 2002 a escola recebeu as escolas de Barra do Rio Hipólito e Rio Laranjeiras.


3 JUSTIFICATIVA
Os docentes, independente de sua área de atuação, devem criar estratégias motivacionais que proporcionem um bom aprendizado nos diversos campos do saber. Em se tratando do ensino de língua materna, os profissionais desta área precisam empreender esforços que possibilitem práticas de leituras no cotidiano escolar, favorecendo o desenvolvimento do gosto pela leitura e compreendendo-a como elemento fundamental para inserção do aluno na sociedade.
Segundo Sole (1998, p.92)
A motivação está intimamente relacionada às relações afetivas que os alunos possam ir estabelecendo com a língua escrita. Esta deveria ser mimada na escola, e mimados os conhecimentos e progressos das crianças em torno dela. Ainda que muitas vezes se preste atenção à presença e funcionalidade do aspecto escrito na sala de aula, gostaria de insistir de novo em que esta vinculação positiva se estabelece principalmente quando o aluno vê que seus professores, em geral as pessoas importantes para ele, valorizam, usam e desfrutam da leitura e da escrita e, naturalmente, quando ele mesmo pode desfrutar com sua aprendizagem e domínio.
Assim, trabalhar com estratégias que redimensionem o aprendizado da leitura nas séries finais do Ensino Fundamental é muito importante para garantir a todos o acesso aos conhecimentos historicamente construídos. Ler é uma atividade ampla que envolve uma série de conceitos. “Leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto; neste processo tenta-se satisfazer [obter uma informação pertinente para] os objetivos que guiam sua leitura”. (SOLÉ, 1998, p. 22). Se assim entendida, a leitura promove a interlocução dos diversos saberes que são de competências da escola veicular e que se constituem como conhecimento.
A leitura é, então, um componente curricular de características interdisciplinares e trabalhá-la em parceria com outras disciplinas do currículo fazem com que o aluno perceba sua importância e a dimensão da mesma.
Freire (apud Sandroni e Machado, 1987, p. 8) diz que:
A leitura do mundo precede a leitura da palavra (...) a velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço - o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo, como o mundo de minhas primeiras leituras. Os textos, as palavras, as letras daquele contexto (...) se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais (...) A decifração da palavra fluía naturalmente da leitura do mundo particular. (...) Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro negro, gravetos, meu giz.
Portanto, trabalhar projetos cujo eixo norteador seja a leitura é, no mínimo, trabalhar com vivências cotidianas significativas para nossos alunos e ressignificá-las, atribuindo-lhes um novo significado.

4 OBJETIVOS
Geral:
Desenvolver estratégias de leitura que motivem o desenvolvimento de trabalhos com os variados gêneros textuais.

Específicos:
Identificar gêneros textuais;
Ampliar o vocabulário;
Desenvolver o gosto pela leitura, proporcionando a ampliação do olhar crítico.
PÚBLICO-ALVO
O projeto será desenvolvido 7ª série do Ensino Fundamental da EEB Martha Cláudio Machado

5 PROCEDIMENTOS
No início do segundo semestre o projeto será apresentado na unidade escolar;
Em seguida, com o apoio de outras colegas, o projeto será implantado e as atividades começarão a ser desenvolvidas;
As atividades acontecerão semanalmente e serão acompanhadas pelo professor responsável pelo projeto.

6 ATIVIDADES PREVISTAS

Atividades de Leitura
Será aplicada uma vez por semana de 5 e 8 série a hora da leitura, durante 30 min e nesse tempo o aluno escolhe o livro de sua preferência e realiza a leitura, tendo por objetivo ampliar o vocabulário, a interpretação e a compreensão.
Elaboração de cartazes com algumas indicações acerca do livro, gerando discussões polêmicas, despertando a curiosidade dos alunos.
A partir dessa leitura, será aplicado atividades de caráter lúdico: palavras cruzadas, recortes, caçapalavras, músicas, desenvolvendo um contato prazeroso com a leitura.



8 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Material
Quantidade
Custo unitário
Total
Material
Quantidade
Custo unitário
Total
Papel pardo
3 metros
R$ 5.oo
R$ 5.00
Tenaz
3 tubos
R$ 2.00
R$ 6.00
Lápis de cor
3 caixas
R$ 3.50
R$ 11.00
Folhas sulfite
1 resma
R$ 5.00
R$ 5.00
Pincel atômico
10
R$ 10.00
R$ 10.00

9 CRONOGRAMA
Data
Atividade Prevista
11/08/2009
Escolha do livro para a leitura
18/08/2009
Discussões sobre o livro
25/08/2009
Elaboração de cartazes, palavras cruzadas, músicas etc.

Este cronograma será cumprido a partir do segundo semestre letivo de 2009.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Kleiman afirma que a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume.
Deste modo, pensar, conhecer, saber, intuir e ousar são as mais recentes palavras que devem dominar o vocabulário dos indivíduos que compõem a sociedade. Como obter um senso crítico senão mediante a leitura dos textos que atuam sobre:
[...] os esquemas cognitivos do leitor. Quando alguém lê algo, aplica determinado esquema alterando-o ou confirmando-o, mas principalmente entendendo mensagens diferentes de seus esquemas cognitivos, ou seja, as capacidades já internalizadas e o conhecimento de mundo de
cada um são diferentes. (KRIEGL, 2002)
Portanto, todo projeto que tenha a leitura como eixo norteador proporciona o desenvolvimento de atividades interdisciplinares que são fundamentais para a compreensão de todos os componentes curriculares.
REFERENCIAS

KRIEGL, Maria de Lourdes de Souza. Leitura: um desafio sempre atual. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n.1, p. 1-12, jul. 2001-jul. 2002.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Relátorio das atividades








Iniciamos o TP5 no dia 15/06/09. Apresentamos aos cursistas um breve referencial teórico sobre Coerência e Coesão, apoiados no material do Gestar e em Ingedore Villaça Koch. Após a apresentação e discussão do material, encaminhamos as atividades que os cursistas resolveram em sala e socializaram com o grupo as conclusões sobre o o trabalho realizado, o grau de dificuldade encontrado. As atividades propostas foram as das p. 21 e 22 do TP5. Em seguida, os cursistas selecionaram as atividades que seriam desenvolvidas com os alunos nas unidades escolares.
No dia 22/06/09 atendemos os grupos individualmente para elaborar o projeto interdisciplinar. Esta atividade foi desenvolvida na biblioteca do Centro Universitário Barriga Verde- Unibave. Optamos por esta local em função do acervo bibliográfico que teríamos à disposição para realizar os trabalhos. Definidos os temas norteadores dos projetos, os cursistas elaboraram um breve referencial teórico, objetivando justificar a escolha do tema e adequá-lo às expectativas do programa Gestar II. O grupo sempre muito participativo discutiu e formatou o projeto, delineando os aspectos gerais e perspectivando atividades que serão desenvolvidas. Em algumas escolas, outros profissionais também participarão do projeto, ampliando, assim, as possibilidades de um trabalho integrado na unidade escolar.
No encontro do dia 29/06/09, socializamos as atividades aplicadas pelos cursistas, fazendo uma avaliação oral das mesmas.
Os cursistas têm demonstrado muito empenho e avaliado de forma positiva, tanto o material quanto as orientações que recebem da formadora. A cada encontro há novos depoimentos, salientando a praticidade do material e o quanto auxilia o professor, pois as atividades são diversificadas e proporcionam um avanço no ensino de língua, fundamentado a partir de trabalhos que exploram os gêneros textuais.
O TP5 traz à discussão os gêneros textuais produzidos em versos. Assim, discutimos e relembramos com o grupo questões de Estilísticas. Poemas e poetas: estes assuntos trazem muitos questionamentos a todos que se envolvem com o ensino de língua. O que é poesia? O que são poemas? O que são versos? Como ensinar a escrever poemas? Nosso objetivo com este encontro foi o de criar um espaço para a reflexão sobre o assunto antes de propor um caminho para o importante e necessário trabalho com poesia em sala de aula.
Para nos auxiliar no desenho desse caminho, falamos que alguns teóricos admitem uma grande divisão em dois gêneros para toda produção escrita da humanidade, desde os primórdios até hoje: a poesia e a prosa. Esses dois grandes gêneros se subdividem em inúmeros outros. No caso da prosa, podemos citar gêneros literários, como romances, contos e crônicas; gêneros originados do trabalho científico, como os artigos e relatórios; gêneros jornalísticos, como notícias e reportagens, entre infinitos outros gêneros. No caso da poesia, também há uma subdivisão em grandes gêneros, como o gênero épico ou o gênero lírico, entre outros.
Feitas essas reflexões, os grupos começaram a discutir algumas ideias para criar em suas escolas oficinas de textos poéticos, cujo objetivo é incentivar a produção de textos em versos, explorando os recursos a criação literária.
No dia 06/07/09 nosso encontro versou sobre as questões linguísticas que podem ser exploradas a partir dos textos em versos. Cada cursista fez uma abordagem sobre algum aspecto normativo de que tem tratado. Dependendo da série, as abordagens vão desde a exploração das figuras de linguagem até classes gramaticais nomeadoras, caracterizadoras, etc. O avanço do grupo nas discussões a cerca do ensino de língua é visível. A cada encontro aparecem mais sugestões de atividades de linguagem, geradas com o uso do material. Os cursistas também comparam as séries que fazem uso do material com às que não utilizam e relatam que os alunos se sentem mais motivados a participar das aulas. A motivação é tão grande que alguns cursistas que trabalham na mesma unidade escolar estão articulando com a direção a publicação do material produzido pelos alunos. Temos incentivado estes cursistas e, na medida do possível, buscado recursos para viabilizar financeiramente este projeto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Letramento











No dia 25/05/09 começamos a trabalhar o TP4 , onde foi exposto aos cursistas um breve referencial teórico sobre Alfabetização, Letramento e Cultura, apoiados no material do Gestar e em Magda Soares. Foi com base no conceito de letramento de Magda Soares que diz: Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno, que discutimos muito sobre o que viria ser Letramento e concluimos que Letramento é ter um vasto conhecimento de leitura e interpretação, e que temos que atribuir significado aos textos para os alunos terem conhecimento de mundo, uma vez que estamos em níves de letramento diferentes e que o nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a criança ou adulto reconhece.A criança que vive em um ambiente em que se lêem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura (ou em que se conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os outros em voz alta, lêem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe favoreçam este contato com o mundo letrado. Após toda essa apresentação e discussão do material, foram feitas as atividades das p.16 e 17 do TP4. Com a conclusão das atividades, o grupo repassou suas experiências. Neste mesmo dia, discutimos sobre a elaboração do projeto interdisciplinar, já que se faz necessário a elaboração de um pré-projeto para a segunda etapa do GESTAR II. No encontro do dia 01/06/09, socializamos as atividades aplicadas pelos cursistas, fazendo uma avaliação oral das mesmas. Os cursistas relataram as modificações que estão acontecendo nas turmas onde o material do Gestar é aplicado. A maioria dos professores se sentem tranquilos na aplicação do material e relatam as experiências de forma agradável. Na socialização os cursitas falam das dificuldades encontradas dos alunos a compreenderem os textos , isso tudo, gerado pela pouca leitura . Toda leitura tem que ter a ajuda dos cursitas para melhor compreensão e muitos usam o dicionário . Numa outra fala os cursistas relatam a dificuldade que tem, como professores de desenvolverem o gosto pela leitura, por mais que incentivem isso não se constitui na prática . Neste encontro foi, então, discutido a temática para o projeto: a leitura, como desenvolvê-la nas unidades escolares e que metodologias poderiam ser usadas para que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura.